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E AÍ BOLEIRAGEM! A grande Final da Série C foi surpreendentemente positiva e vários aspectos, mas um que devemos ressaltar foi a quantidade de gols marcados. Todos sabemos do equilíbrio de uma decisão, e não poderia ser diferente nessa, mas os 11 gols marcados saltaram aos olhos de quem pôde presenciar tal espetáculo. Esse duela já havia ocorrido na fase classificatória, logo na segunda rodada com a vitória do Atlético Tijuca por 4x2, e justamente esse resultado foi determinante para definir as posições de ambas equipes para o mata-mata. Cientes desta situação, e com todo o histórico das partidas disputadas até então fizeram as equipes buscarem o resultado logo desde o início, cada um a seu modo. Mas quem saiu na frente foi o Atlético Tijuca, com belo gol de Gabriel Mendes logo aos 5 minutos! A equipe Tijucana se manteve em cima, forçando o goleiro Feio a fazer várias intervenções, assim como seu colega de profissão Thiaguinho, até que o empate veio, aos 15 minutos com Erick Maia e seu senso de finalização. Mais 5 minutos se passaram e os aurinegros viraram, desta vez com Ricardo. O resultado fazia jus ao equilíbrio da partida, mas o URJ ainda ampliaria nos acréscimos com PH, mas o Atlético diminuiria na saída de bola com Lucas Andrade, dando números finais à primeira etapa, com a vantagem de 3x2 em favor do URJ. A pausa do intervalo foi muito bem recebida, uma vez que um importante personagem da partida, ainda não comentado até o momento, entrou em cena: a alta temperatura, fruto de uma onda de calor que atravessava a cidade do Rio neste fim de semana, e serviu para castigar as duas equipes, que fizeram a maior parte de suas partidas à noite. Ainda devemos levar em consideração que os dois times tiveram que substituir seus goleiros por atletas de linha por lesão. Outra característica dessa decisão foram as viradas. No primeiro tempo tivemos o URJ tomando a vantagem do adversário, mas nem puderam administrar na volta da segunda etapa, uma vez que o Atlético voltou avassalador marcando logo nos dois primeiros ataques, primeiro com Aragão, e logo no minuto seguinte com Durangi, que garantiram a virada a favor dos atleticanos e forçando um pedido de tempo do URJ logo em seguida. Essa pausa serviu para equilibrar novamente o duelo, que manteve o ímpeto ofensivo, mas teve seu ritmo e intensidades diminuídas pelas condições climáticas adversas. Só veríamos novos gols a partir da metade final do período, e esses gols causaram uma verdadeira revolução! Primeiro pelo empate do URJ aos 17 com Felipe (destaque da partida dominando o meio-campo da equipe). E quando tudo parecia caminhar para os shootouts, já nos acréscimos, o URJ conseguiu nova virada, aos 26 com Hygor, causando um novo pedido de tempo, dessa vez pelo lado alvinegro do Atlético Tijuca, uma vez que ainda tínhamos bons minutos de acréscimos por conta dos atendimentos durante a partida. Só que o pedido de tempo serviria para os dois times armarem jogadas, e foi o que aconteceu, a favor do URJ que marcou novamente logo na volta da parada técnica com um golaço de Luiz Felipe, o que já era comemorado como o gol do título. E de fato seria, mas não sem um susto com mais um gol marcado por Lucas Andrade, que encostaria no placar mas lutava contra o tempo, que se mostrou insuficiente para virada, mas muito bem-vindo para a explosão de felicidade do URJ, logo após o apito final que lhe garantiu o título dessa emocionante Série C! |
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